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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carta ao Futuro

Aracaju, 18 de agosto de 2011

Olá, seja lá quem for que estiver lendo! Como você está? Como está o mundo? Acho que nem vou perguntar se ainda existem guerras se eu sei a resposta; também não irei perguntar se ainda há fome ou aquecimento global. Muito menos gastarei linhas perguntado se o Brasil – finalmente – conseguiu ser hexacampeão da Copa do Mundo se eu também já sei que a resposta é negativa... Mas, talvez, possa perguntar como está a vida das pessoas. Crianças ainda assistem desenhos? Jovens ainda vão para a escola? Houve pessoas que ainda quiseram se arriscar sendo professor? Para essas perguntas talvez eu não saiba a resposta, não é? O mundo de 2011 não mudou tanto de 2001 quanto 2001 para 1991; ou o que dizer de 1981 ou 1971?! Será que em 2021 as coisas já mudaram muito? Será que carros voam? Será que ainda estou viva? Será que eu ainda tenho os mesmos amigos? Será que ainda falo com os meus professores que gosto? Mas que conversa mais incógnita, não é? Você, caro leitor, deve estar se perguntando por que estou fazendo tantas perguntas se eu não saberei as respostas... Bem, pergunto para lhe fazer refletir, na verdade. Consegui?

Enfim, incógnitas me lembra matemática e isso não é exatamente uma boa memória. Só queria deixar algum recado, quem sabe. Não vou dizer que é para refletir – estarei parecendo uma filósofa! (Será que me tornei uma?!)

Seja você quem for, não importa a idade, a altura, a cor, a opção sexual, a naturalidade, a religião... Não importa afinal somos todos iguais! Não tenha preconceito. Não julgue. Ame o próximo. Tenha compaixão. Não seja desonesto. Não seja hipócrita. Não julgue pela religião, também. Não traía.

Aprenda com a vida, é tudo que eu tenha a dizer. Não é a vida que é cruel – são as pessoas. E são estas mesmas pessoas que vão lhe fazer crescer.

Ainda não faço ideia de quem possa ler isso, mas repasse a mensagem que nem aquelas correntes do Orkut (afinal, ainda existe Orkut?!).

Com amor,

Juliana.

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